Contem informacao de varias webs
ARTESANATO DE COBRE "ZERO"
PULSEIRAS PARA SUA SAUDE
A pulseira ZERO é feita com 99% de puro cobre, que é absorvido pela pele, combatendo o stress do dia-a-dia e trazendo equilíbrio para nosso organismoPerfeita para dar aquele toque de charme e elegância no seu visual. Você pode usar a ZERO todos os dias. Com design moderno e arrojado, pode ser usada por homens e mulheres de todas as idades. ZERO é ajustável,. Os cuidados com sua ZERO são simples. Basta não colocá-la na água salgada e nem em locais com alta concentração de cloro.
Perguntas freqüentes:
Pergunta: Quanto tempo devo usar a pulseira ZERO?
Resposta: Você deve usar a pulseira constantemente. Usuários relatam que os produtos lhes proporcionaram um melhor benefício quando usado o tempo todo.
Pergunta: Será que todas as pulseiras ZERO ira deixar meu punho verde?
Resposta: Se a sua pulseira Sabona contém cobre, irá deixar o seu punho verde. Isto significa que o cobre da pulseira está sendo absorvido pelo seu organismo. A marca verde pode ser removida com sabão e água ou suco de limão. Os modelos Executivos contêm menos cobre, e não vão deixar seu pulso menos verde.
Pergunta: Como faço para limpar a minha pulseira ZERO?
Resposta: Limpe a sua ZERO como você já usa limpar a suas outras jóias. Utilize um pano de limpeza de jóias para manter o exterior polido e limpe o interior.
Pergunta: Por que eu deveria usar uma pulseira de cobre?
Resposta: Você tem que repor o cobre em seu organismo. Hoje, as pessoas não recebem o cobre que é necessário devido ao tipo de alimentos usado em suas dietas.
Pergunta: Por que eu deveria usar uma pulseira quando eu posso tomar uma pílula de cobre?
Resposta: A pulseira de cobre coloca o cobre em seu organismo, uma vez liberado o torna mais eficaz, já uma pílula coloca em seu corpo o cobre todo de uma vez.
Pergunta: Posso usar a minha pulseira magnética ao lado do meu relógio?
Resposta: Qualquer relógio exigindo baterias será descarregado.
Pergunta: Posso revestir o fundo da minha pulseira de Cobre para não deixar o meu braço verde?
Resposta: Algumas pessoas usam fita adesiva transparente. Mas lembre-se que, se o cobre não está tocando sua pele diretamente, então você não está recebendo nenhum cobre em seu organismo.
Pergunta: Com qual freqüência eu preciso substituir a minha pulseira de cobre?
Resposta: Preferencialmente a cada dois anos.
Pergunta: A minha pulseira de cobre quebrou/trincou por que?
Resposta: Sua pulseira de cobre ZERO deve ser usada todo o tempo. Só deverá ser retirada para a limpeza e quando em água salgada ou água clorada. Sua pulseira é um metal e com a constante flexão pode leva - lá a quebrar ou trincar. Às vezes, se o tamanho da sua pulseira é muito grande, ela vai torcer quando você dobre-a para caber em seu punho.
Que sabemos sobre os benefícios do cobre para a saúde humana?
Além de agir sobre efeitos patogênicos, o cobre também traz benefícios a saúde humana. Destacando seu papel positivo podemos verificar desde o desenvolvimento do feto na gestação, como na prevenção de osteosporose, enfermidades neuro-degenerativas e nas enfermidades cardiovasculares.
O Cobre é um elemento essencial à vida, isto é, o corpo humano precisa de cobre para ser saudável. Uma quantidade insuficiente de cobre em nosso organismo leva a doenças. Na verdade, o cobre deve fazer parte de nossa dieta, para que vários processos bioquímicos do corpo se realizem. Sem ele, algumas enzimas críticas à vida não interagem. Estas enzimas estão envolvidas com o metabolismo de energia - o modo como o corpo produz energia para funcionar. Além disso, o cobre está envolvido no funcionamento do sistema nervoso, mantendo o equilíbrio de outros metais úteis ao corpo como zinco e molibdênio, e possivelmente em outras funções corporais. Cientistas ao redor do mundo estão continuamente aprendendo mais sobre a necessidade de cobre e seus benefícios.
Canos de cobre por onde passa a água a ser consumida podem ser uma fonte de cobre.
Pequenas quantidades de cobre podem chegar à água potável pelo contato com o encanamento de cobre.
CONHECIMENTO IMPORTANTE SOBRE O COBRE
Efeitos benéficos do Cobre
Um estudo recente publicado no Journal of Experimental Medicine (volume 204, pages 657 to 666), pela equipe do Dr. Gerald F. Combs, Jr., do USDA-ARS Grand Forks Human Nutrition Research Center, mostrou que o cobre ajudou a reverter o crescimento do coração, condição conhecida como hipertrofia cardíaca, em camundongos de laboratório. Este trabalho representa a primeira vez que os benefícios do cobre foram mostrados. A hipertrofia cardíaca pode estar associada à dificuldades respiratórias, dores devido à redução do fluxo sanguíneo no coração, e arritmias cardíacas. Todos os camundongos do estudo tinham hipertrofia do músculo cardíaco porém a condição foi revertida nos animais que foram alimentados com quantidades aumentadas de cobre. Apesar de altas, as doses foram inferiores ao limite máximo aceitável.
Alimentos ricos em cobre: carnes, moluscos, crustáceos, nozes e castanhas.
Porém cuidado, suplementos de cobre não são recomendados. Zinco e cobre competem pela absorção intestinal e a administração de cobre pode precipitar uma deficiência do zinco.
Ao pensar de metais preciosos mais de nós pense do ouro e da platina, quase todos negligencia pensar de facto do cobre, que é, de um do metal que o mais básico e o mais comum nós encontramos em uma base diária.
Este metal colorido vermelho estêve no uso por muitos anos, a humanidade encontrou o cobre e começado usá-lo já nas épocas antigas gregas, no este uso do cobre e nos outros metais evoluiu desde épocas antigas, e como é o caso no cobre ele foi usada para umas coisas avançadas mais tecnologicos do que a produção de espelhos. O cobre tem uma condutibilidade elétrica elevada, e reflete e sua cor alaranjada vermelha original como ele absorventes outras freqüências.
Compartilhando de muitas qualidades de sua família, o cobre é muito como a prata e o ouro, todo tem a condutibilidade altamente térmica e elétrica. O cobre está fazendo seu retorno para uma razão muito estranha, ele é um fato que no roubo de cobre dos últimos anos esteja na ascensão.
O uso do cobre foi tão largo sobre os últimos anos que muitos começaram roubar o cobre, em todo o formulário, para vender mais tarde. Hoje nós somos dependente do cobre, como um metal relativamente barato, porque muitos usos diferentes da vida moderna diária e da necessidade para cortar custos e abaixar o custo dos metais produziram o este os fenômenos estranhos em que muitos povos encontram que os objetos diferentes estão roubados ou descascados de seus elementos de cobre.
Quando você pensa de usar o cobre em seu repouso, ou em seu negócio você deve considerar o fato de que você precisará de manter o cobre, muito mais do que outros metais é sensível à corrosão. Os muitos outros benefícios do cobre são que é relativamente barato e fácil trabalhar com, que lhe tem um olhar agradável, e que é, em muitos casos, uma alternativa mais robusta a outros tipos dos metais ou produtos.
O toldo de cobre para o negócio é uma grande solução para necessidades de um toldo, embora você precise de tomar um pouco de dele mais do que outros tipos do toldo que você concordará provavelmente que é o metal o mais atrativo você pode se usar.
Se você está no mercado para que o cobre se use em seus projetos da melhoria home, você está fazendo provavelmente uma decisão direita, o cobre é um grande material a trabalhar com quando você está fazendo tarefas da melhoria home, e quando você precisa de proteger uma tubulação de uma excursão de todas as sortes que você encontre que o cobre é um dos metais os mais eficientes você pode se usar, não é difícil trabalhar com e você não exige nenhuma perícia especial para o sucesso, você apenas precisa de começar trabalhar com cobre e você para aprender o descanso por o senhor mesmo.
Apenas uma última palavra sobre o cobre, você provavelmente realizou a meia maneira com da leitura disto que o cobre tem um papel muito significativo em nossas vidas, de nossas cozinhas com suas frigideiras de cobre, potenciômetros, facas e bifurca-se, às moedas e a parte feita mudança do cobre, as tubulações e os toldos e os muito mais produtos a que nós nos tornamos quase cegos, tem o cobre nelas.
Minerais são substâncias inorgânicas necessárias à saúde equilibrada do corpo humano. Estão presentes nos tecidos corporais em pequenas quantidades. Aproximadamente quatro por cento do peso do nosso corpo são representados pelos minerais.
Os minerais podem estar presentes no corpo combinados como compostos orgânicos (proteínas, vitaminas, lipídios, etc.), na forma de compostos inorgânicos (outros minerais) e na forma livre.
Na natureza, eles são encontrados nos solos e nas águas dos rios, lagos e oceanos. Estão presentes principalmente nos vegetais, cereais e alimentos de origem animal. Sua concentração é maior nos alimentos integrais.
Atuam de várias formas no organismo dependendo de sua função principal. Alguns participam de forma direta ou indireta na formação dos ossos e dentes, outros mantém o equilíbrio de líquidos e substâncias do corpo, controlam os batimentos cardíacos e impulsos nervosos, alguns promovem o funcionamento adequado de muitos sistemas do corpo além de auxiliarem as vitaminas e enzimas na realização de processos metabólicos ( síntese - formação- de glicogênio a partir da glicose, das gorduras a partir dos ácidos graxos e do glicerol e das proteínas a partir dos aminoácidos).
Podem ser classificadas de acordo com a quantidade necessária de ingestão na dieta diária, desta maneira os microminerais (quantidades menores que 100mg/dia) e os macrominerais(quantidades maiores que 100mg/dia).
Fonte: www.nutrimais.com
Macrominerais e Microminerais
Alguns minerais (sódio, cloreto, potássio, cálcio, fósforo e magnésio) são considerados macronutrientes porque o organismo necessita de quantidades relativamente grandes dos mesmos. Eles são denominados macrominerais.
Outros minerais são micronutrientes porque o organismo necessita de pequenas quantidades dos mesmos. Eles são o ferro, o zinco, o cobre, o manganês, o molibdênio, o selênio, o iodo e o fluoreto. As deficiências de minerais, excetuandose a de ferro e a de iodo, são incomuns. O excesso de alguns minerais pode causar intoxicação.
Cálcio
Fontes: Leite, laticínios, brócolis, ostras, tofu, feijão, nozes e amendoim.
Função: Ajudam em manter a forma e os ossos saudáveis.
Atua no mecanismo de coagulação do sangue, além de controlar os impulsos nervosos e as contrações musculares.
Excesso: Dores musculares, fraqueza, sede, desidratação, enjôo, cálculos renais.
Segundo estudos biomoleculares, pode causar o envelhecimento das células.
Benefícios: Forma e mantém os ossos saudáveis. Atua no mecanismo de coagulação do sangue, além de controlar os impulsos nervosos e as contrações musculares.
Magnésio
Fontes: Amêndoas, nozes, frutas, leite, cereais em grãos e vegetais.
Função: Converte o açúcar em energia.
É necessário para um bom funcionamento dos nervos e músculos.
Benefícios: Antialérgico, antidepressivo.
Dificulta a deposição de placas de gordura nas artérias.
Também protege o organismo do excesso de cálcio, que causa a calcificação dos ossos.
De preferência, deve ser associada aos aminoácidos, que facilitam sua penetração nas células.
Ferro
Fontes: Fígado, gema de ovo, ostras, nozes, feijão, aveia, carne e aspargo.
Função: Atua na formação da hemoglobina (pigmento do glóbulo vermelho que transporta o oxigênio dos pulmões para os tecidos).
Excesso: Pode aumentar incidência de problemas cardíacos e diabetes.
Segundo estudos biomeleculares, o excesso de ferro gera o aumento de radicais livres, em especial o mais deletério (hidroxila).
Carência: É rara, pois está presente em abundância na alimentação.
Em casos extremos, pode causar anemia.
Benefícios: Atua na formação da hemoglobina (pigmento do glóbulo vermelho que transporta o oxigênio dos pulmões para os tecidos).
Cobre
Fontes: Frutos do mar, fígado, trigo integral, ervilha, ameixa, verduras frescas.
Função: Facilita a absorção de ferro.
Excesso: Retenção de líquido, distúrbios neurológicos.
Benefícios: Estimula a produção de uma enzima que ataca os radicais livres.
Manganês
Fontes: Nozes, verduras, cereais integrais, gema de ovo.
Função: Combate a fadiga, melhora a memória e os reflexos musculares.
Benefícios: Participa da formação da estrutura óssea e estimula a procura de uma enzima que ataca os radicais livres.
Zinco
Fontes: Frutos do mar, carnes magras, peixes, ovos, cereais, feijão, pão integral.
Função: Atua na síntese das proteínas.
Carência: Fadiga, manchas brancas nas unhas, e em casos graves, arteriosclerose.
Benefícios: Melhora a imunidade, ajuda na vitalidade da pele e na cicatrização.
Aguça o olfato e o paladar.
Fósforo
Fontes: Carnes, miúdos, aves, peixes, ovo, queijo, leguminosas, cereais integrais, batata, cenoura, ervilha, espinafre.
Função: Atua na formação de ossos e dentes, indispensável para o sistema nervoso e muscular.
Carência: Maior probabilidade de ocorrência de fraturas, músculos atrofiados e alterações nervosas.
Benefícios: Junto com o cálcio e a vitamina D, combate o raquitismo.
Iodo
Fontes: Peixes e frutos do mar, agrião, alface, alcachofra, alho, cebola, cenoura, ervilha, espinafre.
Função: Regula o funcionamento da glândula tireóide, ativa o funcionamento cerebral.
Carência: Bócio, cansaço, aumento de peso, perturbação no desenvolvimento mental e sexual.
Cloro e Sódio
Fontes: Sal e vegetais.
Função: Mantém a pressão arterial.
O excesso de cloro destrói a vitamina E , e reduz a produção de iodo.
Carência: Câimbras, retardamento na cicatrização de feridas, pressão baixa.
Potássio
Fontes: Azeitona verde, ameixa seca, ervilha, fígado, lentilha, banana, laranja, tomate, arroz integral.
Função: Atua associado ao sódio regularizando as batidas do coração e o sistema muscular.
Carência: Diminuição da atividade muscular, cãibras.
Selênio
Fontes: Gérmen de trigo, atum, cebola, tomate, brócolis.
Função: Facilita a absorção da vitamina E.
Ajuda a manter a elasticidade dos tecidos.
Carência: Fadiga e, segundo a medicina biomolecular pode ocorrer aumento de tumores e doenças cardíacas.
Benefícios: Estimula a produção de uma enzima que ataca os radicais livres.
Deficiência de Ferro
O ferro é um componente de muitas enzimas que participam de reações químicas importantes através do organismo. Ele também é um componente da hemoglobina, que permite aos eritrócitos
transportar o oxigênio e distribuí-lo aos tecidos do corpo. Os alimentos contêm dois tipos de ferro, o ferro ligado ao heme (encontrado principalmente nos produtos animais) e o ferro não ligado ao heme, (o qual representa mais de 85% do ferro da dieta média). O ferro ligado ao heme é absorvido muito mais facilmente que o ferro não ligado ao heme. No entanto, a absorção do ferro não ligado ao heme aumenta quando ele é consumido com proteína animal e vitamina C. A deficiência de ferro é a deficiência nutricional mais comum no mundo inteiro, produzindo anemia nos homens, nas mulheres e nas crianças. A hemorragia acarreta a perda de ferro do organismo, levando à uma deficiência que deve ser tratada com a suplementação do mesmo.
A deficiência de ferro também pode ser decorrente de uma dieta inadequada. Essa deficiência pode ocorrer durante a gravidez, pois a mãe deve prover uma grande quantidade de ferro ao feto em desenvolvimento. Como as adolescentes encontram-se em fase de crescimento e começam a menstruar, elas apresentam o risco de desenvolver anemia ferropriva (por deficiência de ferro) quando seguem dietas que excluem a carne vermelha. A anemia ocorre quando há uma exaustão das reservas de ferro do organismo. Os sintomas incluem a palidez, as unhas em forma de colher (uma deformidade na qual as unhas tornam-se finas e côncavas), a fraqueza com comprometimento do desempenho muscular e alterações do comportamento cognitivo. O diagnóstico da deficiência de ferro é estabelecido baseando-se nos sintomas e nos resultados dos exames de sangue que revelam a presença de uma anemia e concentração baixa de ferro e de ferritina, uma proteína que armazena o ferro. A deficiência de ferro é tratada com doses elevadas desse mineral, uma vez ao dia, durante várias semanas. O tratamento deve prosseguir até a normalização dos eritrócitos e das reservas de ferro.
Deficiência de Zinco
O zinco encontra-se amplamente distribuído no corpo, pois é um componente de mais de cem enzimas, inclusive das responsáveis pela síntese do RNA e do DNA. Os tecidos que possuem as maiores concentrações de zinco são os ossos, o fígado, a próstata e os testículos. A concentração de zinco no sangue depende da quantidade de zinco presente na dieta. A carne vermelha, o fígado, os ovos e os frutos do mar são fontes ricas de zinco, mas os cereais não são. Os cereais integrais contêm substâncias (p.ex., fibras e fosfatos) que inibem a absorção do zinco. A ingestão de argila, o que alguns indivíduos fazem habitualmente, inibe a absorção do zinco e causa a sua deficiência.
A acrodermatite enteropática, um distúrbio hereditário no qual o zinco não pode ser absorvido, também causa deficiência desse mineral. Os sintomas incluem a inapetência, a queda de cabelo, a dermatite, a cegueira noturna e a alteração da gustação. A atividade dos órgãos reprodutivos também pode ser comprometida, acarretando um retardo do desenvolvimento sexual e, nos homens, uma redução da produção de espermatozóides. Pode ocorrer retardo do crescimento. O sistema imune do corpo e a capacidade de cicatrização de feridas podem ser comprometidos. Nas crianças, os primeiros sinais dessa deficiência são o crescimento lento, a perda de apetite, a alteração da gustação e a concentração baixa de zinco no cabelo. Para auxiliar no diagnóstico, é realizada a determinação da concentração de zinco no sangue. O tratamento consiste na administração de suplementos de zinco.
Deficiência de Cobre
O cobre é um componente de várias enzimas que são necessárias para a produção de energia, para a antioxidação, para a síntese do hormônio adrenalina e para a formação do tecido conjuntivo. Nos indivíduos saudáveis, a deficiência de cobre é rara. Ela ocorre mais comumente em crianças prematuras ou que estão se recuperando de uma desnutrição grave. Os indivíduos submetidos à nutrição parenteral prolongada também correm o risco de desenvolver uma deficiência de cobre. A síndrome de Menkes é um distúrbio hereditário que causa deficiência de cobre.
Os sintomas incluem o cabelo crespo, o retardo mental, a concentração baixa de cobre no sangue e a incapacidade de sintetizar as enzimas que necessitam de cobre. A deficiência de cobre produz fadiga e concentração baixa deste elemento no sangue. São comuns a anemia (reduções do número de eritrócitos), a leucopenia (redução do número de leucócitos) e a neutropenia (redução do número de neutrófilos, um tipo de leucócito), assim como a osteoporose (redução de cálcio nos ossos). Também ocorrem pequenas hemorragias puntiformes na pele e aneurismas arteriais. A deficiência de cobre é tratada com suplementos deste elemento durante várias semanas. No entanto, os indivíduos com a síndrome de Menkes não respondem bem a esses suplementos.
fonte:Manual Merck
Deficiência de Manganês
O manganês é um componente de várias enzimas e é essencial para a estrutura óssea normal. São fontes abundantes de manganês os cereais não refinados e vegetais folhosos verdes. Quando, durante algumas semanas, o indivíduo mantém uma dieta deficiente em manganês, o corpo parece conservar este mineral de forma eficaz. O único sintoma é uma erupção cutânea temporária. A hidralazina, um medicamento antihipertensivo, pode causar deficiência de manganês e efeitos colaterais relacionados como a neuralgia (dor que se irradia ao longo do trajeto do nervo), a dor articular, a erupção cutânea, o aumento dos linfonodos e o aumento do fígado. O tratamento consiste na administração de sais de manganês.
Deficiência de Molibdênio
O molibdênio é necessário para a oxidação de enxofre, um componente das proteínas. Ele é encontrado no leite, em favas e feijões, pães e cereais. Nos indivíduos sãos, não foi observada uma deficiência de molibdênio causada pelo consumo insuficiente. No entanto, esta deficiência ocorre sob condições especiais como, por exemplo, quando um indivíduo desnutrido com doença de Crohn é submetido à nutrição parenteral total (todos os nutrientes são administrados por via intravenosa) sem suplementos de molibdênio durante um período prolongado. Os sintomas incluem o aumento da freqüência cardíaca, a dificuldade respiratória, a náusea, o vômito, a desorientação e, finalmente, o coma. O tratamento com molibdênio pode acarretar uma recuperação completa.
Deficiência de Selênio
O selênio é necessário para a síntese de uma das enzimas antioxidantes. Os sintomas da deficiência de selênio, uma condição rara, podem ser em grande parte explicados pela falta de antioxidantes no fígado, no coração e nos músculos, acarretando morte tissular e insuficiência orgânica. Os lactentes prematuros e os adultos submetidos à nutrição parenteral total sem suplementos de selênio apresentam risco de lesões cardíacas e musculares causadas pela deficiência deste mineral. O tratamento com selênio pode acarretar uma recuperação total. A doença de Keshan, um distúrbio causado por um vírus e que lesa o miocárdio (músculo cardíaco), pode ser prevenida com a administração de suplementos de selênio. A doença de Keshan afeta aproximadamente 1% dos indivíduos que habitam uma região da China na qual o conteúdo de selênio do solo e das plantas que nele crescem é baixo.
Deficiência de Iodo
O iodo é necessário para a síntese dos hormônios tireoidianos. Aproximadamente 80% do iodo do organismo encontram-se na tireóide, a maior parte nos hormônios tireoidianos. Os frutos do mar constituem uma rica fonte de iodo. A quantidade de iodeto, uma forma do iodo, na água potável depende geralmente do conteúdo de iodeto no solo local. Aproximadamente10% da população mundial correm o risco de apresentar deficiência de iodo pelo fato de viverem em altituedes elevadas onde a água potável é pobre em iodo. O iodeto é adicionado aos sais de cozinha comerciais (sal iodado). Na deficiência de iodo, a tireóide tenta capturar mais iodeto para a síntese dos hormônios tireoidianos e aumenta de tamanho. A concentração de iodeto no sangue e na urina torna-se muito baixa. Uma mulher grávida com deficiência de iodo pode ter uma criança com um cérebro mal desenvolvido devido à deficiência de iodo, uma condição denominada cretinismo. O tratamento consiste na administração de iodo em doses de aproximadamente 10 vezes a QDR por várias semanas.
Deficiência de Fluoreto
O fluoreto, uma forma do flúor, é um nutriente essencial que fortalece os ossos e os dentes. Os peixes marinhos e o chá são ricos em fluoreto, mas a água potável é a fonte principal. Em várias partes do mundo, o seu conteúdo varia de demasiadamente escasso a excessivamente alto. A deficiência de fluoreto pode causar cáries dentárias, as quais podem ser prevenidas com o consumo suficiente de fluoreto nos alimentos e na água. A adição de fluoreto (fluoretação) à água potável com um baixo conteúdo de flúor reduz significativamente o risco de cáries dentárias.
fonte:Manual Merck
Excesso de Ferro
O excesso de ferro é tóxico e provoca vômito, diarréia e lesão intestinal. O ferro pode acumular- se no corpo quando um indivíduo é tratado com quantidades excessivas ou por um tempo
demasiadamente longo, quando ele recebe várias transfusões de sangue ou no alcoolismo crônico. A hemocromatose (doença causada pelo excesso de ferro) é um distúrbio hereditário potencialmente fatal, mas facilmente tratado, no qual uma quantidade excessiva de ferro é absorvida, afeta mais de um milhão de americanos. Normalmente, os sintomas manifestam-se quando o indivíduo atinge a meia-idade. A sua evolução é insidiosa. A pele apresenta uma coloração bronzeada. O indivíduo apresenta cirrose, câncer de fígado, diabetes e insuficiência cardíaca e morre prematuramente. Os
sintomas podem incluir a artrite, a impotência, a infertilidade, hipotireoidismo e a fadiga crônica. Os exames de sangue podem revelar se o indivíduo apresenta excesso de ferro. Todos os familiares de um indivíduo afetado devem ser submetidos a uma investigação. O tratamento de escolha é a sangria terapêutica. O diagnóstico e o tratamento precoces permitem uma vida longa e saudável.
Excesso de Zinco
As grandes quantidades de zinco, geralmente adquiridas através do consumo de alimentos ácidos ou de bebidas acondicionadas em latas com revestimento de zinco (galvanizadas), podem produzir um sabor metálico, vômitos e problemas gástricos. A ingestão de 1 grama ou mais pode ser fatal.
Excesso de Cobre
O cobre que não está ligado a uma proteína é tóxico. O consumo de quantidades relativamente pequenas de cobre livre pode provocar náusea e vômito. Os alimentos ácidos ou as bebidas que se encontram em contato prolongado com recipientes, tubulações ou válvulas de cobre podem estar contaminados com pequenas quantidades deste metal. Quando quantidades de sais de cobre, os quais não estão ligados a uma proteína, são ingeridos de forma inadvertida ou quando compressas saturadas com uma solução de um sal de cobre são utilizadas para tratar grandes áreas de pele queimada, pode ocorrer a absorção de uma quantidade de cobre suficiente para lesar os rins, inibir a produção de urina e causar anemia em decorrência da hemólise (ruptura dos eritrócitos).
A doença de Wilson é um distúrbio hereditário no qual ocorre um acúmulo de cobre nos tecidos, acarretando uma lesão extensa. A doença de Wilson afeta 1 em cada 30.000 indivíduos. Nesse distúrbio, o fígado não secreta o cobre para o interior do sangue e nem o excreta para o interior da bile. Conseqüentemente, a concentração de cobre no sangue é baixa, mas ocorre um acúmulo do mesmo no cérebro, nos olhos e no fígado, causando a cirrose. Na córnea, o acúmulo de cobre produz um halo dourado ou verde-dourado. Normalmente, os sintomas iniciais são decorrentes da lesão cerebral e incluem os tremores, as cefaléias, a incapacidade para falar, a falta de coordenação e inclusive a psicose. A intoxicação pelo cobre é tratada com a penicilamina, a qual se liga ao metal e promove a sua excreção, sendo um exemplo da terapia de quelação. Para preservar a vida, o tratamento deve ser mantido indefinidamente.
Excesso de Manganês
A intoxicação pelo manganês é comum apenas entre os indivíduos que trabalham em minas e com o refinamento deste mineral. A exposição prolongada produz lesões nervosas, com sintomas que se assemelham ao parkinsonismo (tremores e dificuldade nos movimentos).
Excesso de Molibdênio
Os indivíduos que consomem grandes quantidades de molibdênio podem apresentar sintomas semelhantes aos da gota: incluindo uma concentração alta de ácido úrico no sangue e dores articulares. Os mineiros expostos à poeira de molibdênio podem apresentar sintomas inespecíficos.
Excesso de Selênio
O excesso de selênio pode produzir efeitos deletérios, os quais podem ser decorrentes do uso de suplementos sem prescrição médica em doses de 5 a 50 miligramas por dia. Os sintomas são a náusea, o vômito, a queda de cabelo e unhas, uma erupção cutânea e lesões nervosas.
Excesso de Iodo
A intoxicação pelo iodo é causada pelo consumo diário de quantidades muito grandes de iodo (400 vezes a QDR), algumas vezes como conseqüência do fato de viver próximo ao mar. O excesso de iodo pode produzir o bócio e, algumas vezes, o hipertireoidismo.
Excesso de Fluoreto
Os habitantes de regiões onde a água potável é muito rica em flúor podem absorver quantidades excessivamente altas deste elemento, uma condição denominada fluorose. O fluoreto acumulase nos dentes (sobretudo nos permanentes) e nos ossos. Manchas irregulares de cor branco-giz formam- se na superfície do esmalte dentário, podendo tornar-se amarelas ou castanhas e fazendo com que o esmalte pareça moteado.
Tabela de Minerais
Macrominerais
Sódio Sal, carne vermelha, carne de porco, sardinhas, queijos, azeitonas verdes, pão de milho, batatas fritas, chucrute Equilíbrio ácidobásico, função dos nervos e músculos Deficiência: Concentração baixa de sódio no sangue, confusão mental, coma Excesso: Concentração alta de sódio no sangue, confusão mental, coma 1 grama
Cloreto Igual ao sódio Equilíbrio eletrolítico Deficiência: Distúrbio do equilíbrio ácido-básico 1,5 gramas
Potássio Leite integral e desnatado, bananas, ameixas secas, passas Função dos nervos e músculos, equilíbrios ácidobásico e hídrico Deficiência: Concentração baixa de potássio no sangue, paralisia, distúrbios cardíacos Excesso: Concentração alta de potássio no sangue, paralisia, distúrbios cardíacos 2 gramas
Cálcio Leite e produtos laticínios, carne vermelha, peixe, ovos, produtos de cereais, favas e vagens, frutas, vegetais Formação de ossos e dentes, coagulação sangüínea, função dos nervos e músculos, ritmo cardíaco normal Deficiência: Concentração baixa de cálcio no sangue e espasmos musculares Excesso: Concentração alta de cálcio no sangue, perda do tônus intestinal, insuficiência renal, comportamento anormal (psicose) 1 grama
Fósforo Leite, queijo, carne vermelha, aves, peixes, cereais, castanhas e nozes, legumes Formação de ossos e dentes, equilíbrio ácidobásico, componente dos ácidos nucléicos, produção de energia Deficiência: Irritabilidade, alterações das células sanguíneas, alterações intestinais e renais Excesso: Nos indivíduos com insuficiência renal, concentração alta de potássio no sangue 0,9 grama
Magnésio Vegetais folhosos verdes, castanhas e nozes, grãos de cereais, frutos do mar Formação de ossos e dentes, função dos nervos e músculos, ativação das enzimas Deficiência: Concentração baixa de magnésio no sangue, disfunção dos nervos Excesso: Concentração alta de magnésio no sangue, hipotensão arterial, insuficiência respiratória, arritmias cardíacas (alterações do ritmo cardíaco) 0,3 grama
Microminerais
Ferro Farinha de soja, carne bovina, rins, fígado, favas e vagens, mariscos, pêssegos. No entanto, menos de 20% do ferro da dieta são absorvidos pelo organismo Formação de enzimas, as quais modificam muitas reações químicas no corpo, e dos principais componentes dos eritrócitos e das células musculares1 Deficiência: Anemia, dificuldade de deglutição, unhas em forma de colher, alterações intestinais, diminuição do rendimento no trabalho, comprometimento da capacidade de aprendizado Excesso: Depósitos de ferro, lesão hepática (cirrose), diabetes mellitus, pigmentação da pele 12 miligramas
Zinco Vísceras animais, frutos do mar. Uma grande parte do zinco da dieta não é absorvida Componentes de enzimas e da insulina, pele saudável, cicatrização de feridas, crescimento Deficiência: Retardo do crescimento, retardo da maturação sexual, comprometimento da gustação 15 miligramas
Cobre Vísceras animais, ostras, castanhas e nozes, legumes secos, cereais integrais Componente de enzimas, formação de eritrócitos, formação de ossos Deficiência: Anemia nas crianças desnutridas Excesso: Depósitos de cobre no cérebro, lesão hepática 2 miligramas
Manganês Cereais integrais, frutas secas Componente de enzimas Deficiência: Perda de peso, irritação cutânea, náusea e vômito, alterações da cor do cabelo, crescimento lento do cabelo Excesso: Lesão nervosa 3,5 miligramas
Molibdênio Produtos derivados do leite, cereais Ativação de enzimas Deficiência: Acidose, aumento da freqüência cardíaca, respiração rápida, pontos cegos, cegueira noturna, irritabilidade 150 microgramas
Selênio Carnes vermelhas e outros produtos animais. A sua concentração no solo influencia no conteúdo das plantas comestíveis Necessário para a síntese de uma enzima antioxidante Deficiência: Dor e fraqueza muscular Excesso: Queda do cabelo e das unhas, inflamação cutânea, possíveis alterações nervosas 60 microgramas
Iodo Frutos do mar, sal iodado, produtos laticínios, consumo de água em quantidades variáveis (de acordo com a região) Formação dos hormônios da tireóide, os quais regulam os mecanismos de controle da energia Deficiência: Aumento da tireóide (bócio), cretinismo, surdo-mudez, alteração do crescimento fetal e do desenvolvimento cerebral Excesso: Ocasionalmente, produz um aumento da concentração do hormônio da tireóide no sangue 150 microgramas
Fluoreto Chá, café, água fluoretada Formação de ossos e dentes Deficiência: Aumento do risco de cáries dentárias, possível afilamento ósseo Excesso: Fluorose (acúmulo excessivo de fluoreto), manchas e pequenas depressões nos dentes permanentes, excrescências ósseas na coluna vertebral 2,5 miligramas
O salto inovador do cobre e sua aplicação na indústria da saúde
Tradicionalmente conhecido como um dos melhores condutores de eletricidade, o cobre se consolidou como insumo por excelência da indústria eletroeletrônica exatamente por isso. No entanto, ele começou a brilhar com luz própria no campo da saúde dadas as suas propriedades bactericidas e sua capacidade de limitar a propagação de microorganismos patógenos.
Atento a esse novo benefício, o Programa de Inovação para o Cluster Mineiro do Chile — iniciativa público-privada cujo objetivo é possibilitar o desenvolvimento de minérios locais e que, anualmente, promove concursos de inovação — decidiu premiar este ano o projeto de utilização do cobre no hospital de Calama, na II Região do país.
A iniciativa contou com o apoio da principal produtora estatal de cobre do país, a Codelco, e consiste em aplicar o cobre e ligas de cobre a equipamentos médicos de utilização freqüente, como porta-soros, lápis para introdução de dados em telas de computador, mesas de refeição para pacientes, alavancas reguladoras e braços de cama, além de poltronas para visitas. Tudo isso com o propósito de combater as infecções hospitalares.
O presidente executivo da Codelco, José Pablo Arellano, salienta que “a EPA — principal instituição ambiental dos EUA — reconheceu o cobre como primeiro metal bactericida do mundo, o que permite usos e possibilidades variadas para ele nos hospitais”. Já a presidente de Finanças, Promoção e Sustentabilidade da mineradora de cobre local, Isabel Marshall, disse recentemente que “no período de 2008 a 2012, a Codelco investirá cerca de 1,5 bilhão de dólares em diversos projetos de sustentabilidade baseados no efeito bactericida do cobre”.
Tudo isso só se tornou possível porque o Chile é um dos principais produtores do metal vermelho e, de acordo com um relatório recente emitido pelo banco central do país, as exportações de cobre totalizaram 25,059 bilhões de dólares em agosto deste ano, o que significou um crescimento de 8,9% nos últimos 12 meses.
“A mineração de cobre contribui, em média, com 20% do PIB e representa mais de 60% das exportações chilenas”, observa Vivian Araneda., diretora do ProChile em Los Angeles, nos EUA. O ProChile é uma entidade dependente do Ministério de Relações Exteriores do país, cujo objetivo é dar visibilidade à política comercial do Chile.
“Os lucros resultantes das exportações de minérios do cobre equivalem hoje a todas as transações realizadas pelo varejo chileno. Atualmente, o setor de mineração exporta, em média, mais toneladas de cobre do que a indústria do salmão e da uva juntas”, observa Juan Carlos Guajardo, diretor executivo do Centro de Estudos do Cobre e da Mineração no Chile (Cesco), organismo que contribui com o modelo e com o debate em torno das políticas públicas voltadas à atividade mineradora do país.
Redução das infecções hospitalares
No entender de Rubén Polanco, professor da Escola de Bioquímica da Universidade Andrés Bello, “o impacto e os benefícios do projeto bactericida do cobre para o setor de saúde têm grande potencial, conforme indica um artigo recente publicado pela Revista Chilena de Infectologia. De acordo com o artigo, há 70.000 infecções hospitalares no país todos os anos a um custo estimado de 70 milhões de dólares para o país”.
Guillermo Figueroa, chefe do laboratório de Microbiologia e Probióticos da Universidade do Chile, acrescenta que “um número significativo de pessoas que recorrem ao hospital acabam vítimas de uma patologia que não tem relação alguma com a que apresentavam no momento de sua internação”. De igual modo, o especialista garante que entre 6.000 e 7.000 pessoas morrem todos os anos no Chile em decorrência de infecções contraídas em hospitais.
Polanco ressalta que “se a introdução de instrumentos de cobre em hospitais reduz, de fato, a sobrevida de microorganismo patógenos, certamente isso poderá contribuir para a diminuição das infecções hospitalares, repercutindo positivamente nos custos relacionados a infecções desse tipo”.
O professor explica também que a iniciativa da Codelco pode ser o começo de uma nova indústria no Chile dedicada à produção de utensílios de cobre ou de ligas do metal vermelho para hospitais. “Essa indústria produziria peças tão simples e rotineiras quanto maçanetas de portas até material clínico mais especializado, como instrumental cirúrgico”, observa.
É o que pensa também Fernando Acevedo, professor da Escola de Bioquímica da Universidade Católica de Valparaíso. Acevedo ressalta que “a aplicação do cobre ou de ligas de cobre na área da saúde poderia ser imediata, uma vez que se trata de fato comprovado que o metal é realmente bactericida”.
Novos produtos à base de cobre
Polanco adianta que “o setor alimentício local também pode se converter em outra indústria favorecida, já que poderia utilizar o metal vermelho nas superfícies de produção e manipulação de alimentos, reduzindo assim os riscos de propagação de bactérias e garantindo à população um controle melhor da qualidade dos seus processos”.
Além disso, diz Fernando Acevedo, “a utilização do cobre poderia não só se estender ao processamento de alimentos em escala industrial, mas também ao seu uso doméstico”.
Contudo, Rubén Polanco vai ainda mais longe e diz que “a indústria têxtil tem um desafio interessante pela frente, uma vez que poderia incorporar o cobre à fabricação de tecidos e diversificar sua produção passando a produzir, em grande escala, roupa de cama para hospitais, fronhas de travesseiros e vestuário para o pessoal médico que trabalha nos edifícios hospitalares, além de cortinas”.
Rodolfo Mannheim, professor do departamento de Engenharia Metalúrgica da Universidade de Santiago do Chile (USACH), diz a esse respeito que “o estudo do cobre como agente bactericida produziu resultados satisfatórios mostrando que o metal age, de fato, como agente antimicrobiano em meias, toalhas e roupas íntimas”. Com o desenrolar de outras pesquisas, observa o professor, crescerá o raio de aplicação do cobre e de suas ligas no campo hospitalar, “estendendo-se também ao lar, sobretudo em banheiros e cozinhas”.
Outro segmento que poderá tirar proveito da função bactericida do cobre, prevê Polanco, são os filtros dos sistemas de ar condicionado, que poderiam ser revestidos com cobre. “Ficou comprovado que certas cepas de bactérias e fungos se desenvolvem rapidamente em ambientes úmidos e escuros, como dutos de ventilação dos equipamentos de ar condicionado. A circulação de ar através desses sistemas facilita a disseminação de microorganismos em forma de aerossóis.”
Diante disso, explica o professor, poderá haver sérias infecções, especialmente em pacientes cujo sistema imunológico esteja comprometido. “Diversas pesquisas mostram que os filtros à base de cobre têm um efeito bactericida extraordinário.”
Falta de estudos: um obstáculo
Para Rubén Polanco, é extremamente importante que a empresa chilena entenda a mudança “do uso tradicional do cobre para o seu novo uso” e aproveite as oportunidades que vêm surgindo. “Sem dúvida, o projeto da Codelco representa uma grande oportunidade para o desenvolvimento de novos mercados, criação de novas empresas e, sobretudo, para o desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica do país.”
Para o professor, o cenário atual oferece condições próprias para a concretização de uma nova indústria dedicada à elaboração de produtos não-tradicionais de cobre, já que “o governo está incentivando esse tipo de iniciativa inovadora e existe capital humano qualificado e em condições de levá-la adiante com sucesso”.
Contudo, Mannheim insiste que antes é necessário aperfeiçoar os conhecimentos biológicos que hoje existem sobre o metal vermelho, “uma vez que o mundo científico ainda tem muitas dúvidas sobre o funcionamento da propriedade bactericida do cobre. Enquanto não esclarecermos esse enigma, dificilmente poderemos continuar a inovar e a aplicar tecnologia de ponta nos produtos não-tradicionais à base de cobre”.
Polanco reconhece que uma barreira à fabricação de produtos à base de cobre seria justamente a falta de uma base adequada de estudos que ratifique o atributo bactericida dos novos produtos. “É muito importante que as pesquisas demonstrem a eficácia antimicrobiana do cobre em qualquer novo produto lançado no mercado com o propósito de garantir uma base científica demonstrável e avaliar sua utilização pelo consumidor final.”
Fernando Acevedo diz que “a autoridade sanitária deverá ser bastante rígida na hora de autorizar a fabricação de certos produtos feitos de cobre ou de ligas de cobre”.
Barreira econômica e psicológica
Juan Carlos Guajardo, diretor executivo da Cesco, descarta totalmente o fato de que o alto preço do cobre, registrado em vários pregões da Bolsa ao longo de 2008, possa se converter em obstáculo que impeça a indústria chilena de desenvolver novos produtos baseados no metal vermelho.
“O progresso observado em novos produtos comerciais, tomando por base as propriedades bactericidas do cobre, prosseguirá mesmo com o alto preço do metal, já que seus benefícios são muito significativos para o país em matéria sanitária”, observa o executivo. Atualmente, o preço do cobre na Bolsa de Metais de Londres é de 3,17 dólares a libra; em 3 de julho, o preço atingiu seu nível mais alto fechando o pregão a 4,07 dólares a libra.
Além disso, observa Guajardo, os benefícios sanitários do cobre — fruto de seu efeito bactericida — podem gerar grandes economias para o orçamento anual que o governo reserva à saúde. “Portanto, este aspecto favorecerá sua utilização.”
Pode ser que ocorra um efeito de substituição, como acontece com todo produto, bem ou serviço cujo valor experimenta uma alta considerável, explica o especialista. “No caso do cobre, o substituto mais próximo é o aço, que também se valorizou muito”, adverte.
Apesar disso, Guajardo prevê que “poderá haver barreiras sociológicas à introdução desses novos produtos no mercado por se tratar de inovações ou de produtos não-tradicionais. Contudo, devido ao seu grande potencial, creio que, com o tempo, eles acabarão tendo uma participação significativa de mercado”.
Publicado em: 01/10/2008
Benefícios da utilização do Cobre
O cobre tem uma expressiva importância no que concerne à melhoria da saúde pública. As suas propriedades anti-patogénicas previnem infecções em casa, no trabalho e nos hospitais.
A tubagem de cobre é amplamente utilizada nas canalizações, uma vez que auxilia a preservação da pureza da água potável. O cobre tem efeitos antimicrobacterianos podendo impedir que microrganismos, como bactérias, vírus, algas e parasitas infecciosos proliferem na água abastecida.
As superfícies de cobre e latão, como maçanetas das portas e tampos de mesa, também podem reduzir a difusão de doenças provocadas por microrganismos. A contaminação dos alimentos por microbactérias pode ser reduzida através da utilização de superfícies de cobre aquando da preparação dos alimentos. Investigações recentes constataram que a Escherichia coli O157, uma variante do E. coli bacterium, que é particularmente letal, morre após algumas horas em contacto com uma superfície de cobre, mesmo sob superfícies secas. No entanto, esta bactéria mortal pode viver durante aproximadamente um mês sob o aço inoxidável, material correntemente utilizado nas superfícies onde se preparam alimentos e nos instrumentos de destilação de plantas através do vapor.
Os hospitais e clínicas reduziram a contaminação acidental com micro-organismos através da utilização da pintura antibacteriana das paredes e da colocação de maçanetas e outros acessórios de cobre nas portas. O cobre é ainda utilizado no fabrico de antibióticos, com o intuito de os manter inalterados.
Porque é que utilizamos cobre num alambique?
O cobre é tradicionalmente utilizado no fabrico de alambiques, uma vez que:
• Absorve o enxofre, os seus compostos e a levedura, produzidos durante a fermentação e cuja presença no destilado da bebida ou do óleo essencial é indesejável, dado o mau cheiro destas substâncias. O cobre permite, ainda, manter o destilado doce.
• Reduz a contaminação bacteriana.
• Possui excelentes propriedades condutoras do calor, que auxiliam o aquecimento e o arrefecimento dos vapores.
• Previne a produção de etilocarbamato, uma substância tóxica formada a partir do cianeto (substância esta que se encontra no caroço das frutas).
• Melhora a qualidade do produto final. Se a qualidade do mosto não for microbiologicamente perfeita, o cobre melhorará o aroma do produto final.
Desde tempos remotos que o cobre tem sido utilizado na construção de alambiques. Com a evolução dos tempos e das tecnologias foram introduzidos novos materiais como o aço inoxidável. No entanto, a velha Europa nunca trocará os seus alambiques de cobre por alambiques de quaisquer outros materiais, devido à durabilidade e salubridade proporcionadas que influenciam os resultados finais.
Como o corpo humano obtém cobre?
O corpo não pode produzir cobre, de modo que deve obtê-lo dos alimentos ou suplementos dietéticos. O cobre está disponível em uma ampla variedade de alimentos frescos e ligeiramente processados. As pessoas devem ingerir alimentos com alto conteúdo de cobre como parte de uma dieta balançada para obter a quantidade necessária deste nutriente. Ou podem optar por suplementos como uma medida de segurança quando for receitado pelo médico. Neste caso, as pessoas não devem ultrapassar a ingestão diária recomendada de cobre e outras vitaminas e minerais.
O cobre na dieta alimentícia é absorvido pelo estômago e intestino delgado e depois é incorporado às proteínas que necessitam dele e que aparentemente possuem pouca capacidade para reter seu excesso no corpo. Em geral, a região gastrintestinal pode armazenar de 30 a 40% do cobre ingerido em uma típica dieta alimentícia ocidental, o resto é eliminado. Entretanto, a absorção é mais eficiente quando a ingestão na dieta é baixa. O excesso de outros minerais ou vitaminas, principalmente o zinco, pode afetar a assimilação do cobre, já que estes nutrientes competem diretamente nesta atividade de absorção. O fígado é fundamental para que haja a manutenção do equilíbrio do cobre e para assegurar que esteja disponível para ser incorporado às proteínas corporais. O excesso é expulso pela bílis.
Dose necessária de cobre para o bom funcionamento
do corpo humano
O corpo exige uma ingestão regular de cobre na dieta para se manter saudável. Autoridades nacionais e internacionais definiram alguns níveis:
• A Organização Mundial da Saúde estima que o limite mínimo aceitável de ingestão oral diária para o cobre é de 0,020 mg/kg de peso corporal para os adultos e cerca de 0,050 mg/kg de peso corporal para lactantes. Para um adulto saudável normal (que pesa entre 50 e 70 kg), isto equivale de 1,0 a 1,4 mg/dia.
• A referência de ingestão para a população da União Européia para o cobre é de 1,1 mg/dia.
• A Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos emitiu sua primeira Quantidade Dietética Recomendada (RDA) para o cobre em 2001, indicando um consumo diário de 0,9 mg de cobre para adultos, 1,0 mg para as mulheres grávidas e 1,3 mg para as lactantes. O limite máximo estabelecido foi de 10 mg/dia.
• O Comitê Nórdico Permanente sobre Alimentos estabeleceu em 1996 a Quantidade Dietética Recomendada (RDA) de cobre em 2 mg diários para um adulto.
As pesquisas mostraram que a ingestão média diária de cobre em adultos europeus é de 1,0 a 2,26 mg para os homens de 0,9 a 1,1 para as mulheres. A maioria dos estudos registrou que as dietas alimentícias nos países ocidentais estão na faixa mínima ou abaixo dos requerimentos diários recomendados pela Organização Mundial da Saúde.
Proteção contra a oxidação
O cobre tem um papel antioxidante essencial por meio da luta do superóxido dismutase contra a oxidação, ajudando a neutralizar os radicais livres que poderiam causar danos celulares graves. A deficiência de cobre produz uma maior oxidação dos lipídios e as células oxidadas aumentam o risco de contrair câncer e doenças cardíacas. Felizmente, o cobre cumpre uma importante função na defesa do corpo contra a oxidação. Como parte das enzimas encontradas dentro e ao redor das células, o cobre ajuda o corpo a neutralizar os radicais livres para impedir a destruição celular.
O cérebro e o sistema nervoso central
O cobre parece ter múltiplos papéis na saúde do sistema nervoso central, particularmente no tecido cerebral. Precisa-se cobre para a formação e manutenção da mielina, a capa protetora que cobre os neurônios. As enzimas que dependem do cobre também são necessárias para a síntese de neurotransmissores, mensageiros químicos que permitem a comunicação entre as células nervosas.
A saúde cardiovascular
O cobre é importante para a integridade estrutural do coração e dos vasos sangüíneos. A reticulação do colágeno arterial e da elastina depende da enzima lisil oxidase. Entre as muitas mudanças anatômicas produzidas pela deficiência do cobre estão a distensão cardíaca, a degeneração de músculos lisos das artérias e aneurismas ventriculares e da artéria coronária (inflamação anormal de uma parte do corpo sangüíneo causado pela fraqueza da parede do vaso).
Muitos aspectos funcionais do coração e da circulação são afetados pela deficiência do cobre. Homens com uma dieta alimentícia com baixo conteúdo de cobre experimentam arritmias cardíacas – freqüências elétricas anormais.
O cobre também afeta o metabolismo normal do colesterol: homens adultos sadios com uma dieta com baixo conteúdo de cobre mostram maiores níveis de colesterol LDL (o tipo mau de colesterol) e menores níveis de colesterol HDL (o tipo bom de colesterol).
Uma baixa ingestão de cobre altera ainda o metabolismo e a regularidade da pressão e da coagulação sangüínea. Os fatores de coagulação V e VIII dependem do cobre para funcionar normalmente, e os estudos demonstram que a trombose auricular é mais freqüente em animais alimentados com dietas deficientes em cobre.
Mais ainda: pacientes que morreram por enfarte do miocárdio mostraram uma menor concentração de cobre no tecido cardíaco que aqueles que morreram por outras causas. Entretanto, não se sabe se a deficiência de cobre foi a causa do enfarte ou se este foi o resultado de algum outro problema cardíaco.
Transporte de ferro e anemia
O cobre também promove a formação de glóbulos vermelhos normais. Ajuda a converter o ferro a sua forma férrica – o tipo mais útil de ferro – e também ajuda a transportar ferro para os tecidos. A deficiência de cobre pode causar anemia e sobrecarga de ferro nos tecidos. De fato, a anemia é uma das manifestações clínicas mais comuns de deficiência de cobre.
Saúde óssea
O cobre também tem um papel importante na saúde do esqueleto e, por meio da ação da lisil oxidase, é essencial para a formação de tecido conectivo flexível e resistente, unindo uma parte do corpo a outra, mantendo os órgãos em seu lugares, fortalecendo o coração e os vasos sangüíneos e reforçando a resistência dos ossos. As fraturas ósseas, as anormalidades do esqueleto e a osteoporose se associam com a deficiência de cobre em lactantes de baixo peso de nascimento e crianças.
Altos níveis de cobre no sangue foram associados a uma maior densidade de mineral ósseo na coluna vertebral e menores dosagens de cobre foram observadas em pessoas com fraturas ósseas.
Função imunológica
O sistema imunológico necessita cobre para realizar diferentes funções. Sua deficiência tem um efeito profundo em certas populações de leucócitos (neutrófilos e macrófagos) e a neutropenia (uma redução da recontagem de neutrófilos) poderia ser um sinal clínico de deficiência de cobre em humanos.
Estudou-se a função imunológica em lactantes com deficiência de cobre antes e depois da suplementação. A atividade fagocitária de certos leucócitos – sua habilidade de rodear material estranho – aumentou depois da suplementação com cobre. Outras investigações em homens jovens sadios com dietas de 0,66 mg de cobre ao dia mostraram uma diminuição da proliferação de outras células imunológicas (células mononucleares de sangue periférico) durante este tempo. A deficiência do cobre também foi associada a uma maior incidência de infecções respiratórias severas em lactantes.
Principais fontes naturais de minerais
Enxofre: Carnes magras, ervilhas secas, ovos, cebolas e repolho.
Cobre: Ervilhas secas, feijão, trigo integral, ameixas passas, fígado de vitela, camarões-rosa e a maior parte dos frutos do mar.
Ferro: Fígado de porco, rins de vitela, farinha de milho, amêijoas cruas, damascos secos, carnes vermelhas, gema de ovo, ostras, frutos secos, ervilhas, aspargos, melaço e aveia
Selênio: Germe e farelo de cereais de trigo, cebolas, tomates.
Iodo: Algas, vegetais cultivados em solos ricos em iodo, cebolas, todos os frutos do mar.
Zinco: Carnes, germe de trigo, queijos, ovos.
Veja mais em:
http://www.procobre.org/pr/sobre_o_cobre/pu_saude.html
Tabela de Minerais
Macrominerais
Sódio Sal, carne vermelha, carne de porco, sardinhas, queijos, azeitonas verdes, pão de milho, batatas fritas, chucrute Equilíbrio ácidobásico, função dos nervos e músculos Deficiência: Concentração baixa de sódio no sangue, confusão mental, coma Excesso: Concentração alta de sódio no sangue, confusão mental, coma 1 grama
Cloreto Igual ao sódio Equilíbrio eletrolítico Deficiência: Distúrbio do equilíbrio ácido-básico 1,5 gramas
Potássio Leite integral e desnatado, bananas, ameixas secas, passas Função dos nervos e músculos, equilíbrios ácidobásico e hídrico Deficiência: Concentração baixa de potássio no sangue, paralisia, distúrbios cardíacos Excesso: Concentração alta de potássio no sangue, paralisia, distúrbios cardíacos 2 gramas
Cálcio Leite e produtos laticínios, carne vermelha, peixe, ovos, produtos de cereais, favas e vagens, frutas, vegetais Formação de ossos e dentes, coagulação sangüínea, função dos nervos e músculos, ritmo cardíaco normal Deficiência: Concentração baixa de cálcio no sangue e espasmos musculares Excesso: Concentração alta de cálcio no sangue, perda do tônus intestinal, insuficiência renal, comportamento anormal (psicose) 1 grama
Fósforo Leite, queijo, carne vermelha, aves, peixes, cereais, castanhas e nozes, legumes Formação de ossos e dentes, equilíbrio ácidobásico, componente dos ácidos nucléicos, produção de energia Deficiência: Irritabilidade, alterações das células sanguíneas, alterações intestinais e renais Excesso: Nos indivíduos com insuficiência renal, concentração alta de potássio no sangue 0,9 grama
Magnésio Vegetais folhosos verdes, castanhas e nozes, grãos de cereais, frutos do mar Formação de ossos e dentes, função dos nervos e músculos, ativação das enzimas Deficiência: Concentração baixa de magnésio no sangue, disfunção dos nervos Excesso: Concentração alta de magnésio no sangue, hipotensão arterial, insuficiência respiratória, arritmias cardíacas (alterações do ritmo cardíaco) 0,3 grama
Microminerais
Ferro Farinha de soja, carne bovina, rins, fígado, favas e vagens, mariscos, pêssegos. No entanto, menos de 20% do ferro da dieta são absorvidos pelo organismo Formação de enzimas, as quais modificam muitas reações químicas no corpo, e dos principais componentes dos eritrócitos e das células musculares1 Deficiência: Anemia, dificuldade de deglutição, unhas em forma de colher, alterações intestinais, diminuição do rendimento no trabalho, comprometimento da capacidade de aprendizado Excesso: Depósitos de ferro, lesão hepática (cirrose), diabetes mellitus, pigmentação da pele 12 miligramas
Zinco Vísceras animais, frutos do mar. Uma grande parte do zinco da dieta não é absorvida Componentes de enzimas e da insulina, pele saudável, cicatrização de feridas, crescimento Deficiência: Retardo do crescimento, retardo da maturação sexual, comprometimento da gustação 15 miligramas
Cobre Vísceras animais, ostras, castanhas e nozes, legumes secos, cereais integrais Componente de enzimas, formação de eritrócitos, formação de ossos Deficiência: Anemia nas crianças desnutridas Excesso: Depósitos de cobre no cérebro, lesão hepática 2 miligramas
Manganês Cereais integrais, frutas secas Componente de enzimas Deficiência: Perda de peso, irritação cutânea, náusea e vômito, alterações da cor do cabelo, crescimento lento do cabelo Excesso: Lesão nervosa 3,5 miligramas
Molibdênio Produtos derivados do leite, cereais Ativação de enzimas Deficiência: Acidose, aumento da freqüência cardíaca, respiração rápida, pontos cegos, cegueira noturna, irritabilidade 150 microgramas
Selênio Carnes vermelhas e outros produtos animais. A sua concentração no solo influencia no conteúdo das plantas comestíveis Necessário para a síntese de uma enzima antioxidante Deficiência: Dor e fraqueza muscular Excesso: Queda do cabelo e das unhas, inflamação cutânea, possíveis alterações nervosas 60 microgramas
Iodo Frutos do mar, sal iodado, produtos laticínios, consumo de água em quantidades variáveis (de acordo com a região) Formação dos hormônios da tireóide, os quais regulam os mecanismos de controle da energia Deficiência: Aumento da tireóide (bócio), cretinismo, surdo-mudez, alteração do crescimento fetal e do desenvolvimento cerebral Excesso: Ocasionalmente, produz um aumento da concentração do hormônio da tireóide no sangue 150 microgramas
Fluoreto Chá, café, água fluoretada Formação de ossos e dentes Deficiência: Aumento do risco de cáries dentárias, possível afilamento ósseo Excesso: Fluorose (acúmulo excessivo de fluoreto), manchas e pequenas depressões nos dentes permanentes, excrescências ósseas na coluna vertebral 2,5 miligramas
O salto inovador do cobre e sua aplicação na indústria da saúde
Tradicionalmente conhecido como um dos melhores condutores de eletricidade, o cobre se consolidou como insumo por excelência da indústria eletroeletrônica exatamente por isso. No entanto, ele começou a brilhar com luz própria no campo da saúde dadas as suas propriedades bactericidas e sua capacidade de limitar a propagação de microorganismos patógenos.
Atento a esse novo benefício, o Programa de Inovação para o Cluster Mineiro do Chile — iniciativa público-privada cujo objetivo é possibilitar o desenvolvimento de minérios locais e que, anualmente, promove concursos de inovação — decidiu premiar este ano o projeto de utilização do cobre no hospital de Calama, na II Região do país.
A iniciativa contou com o apoio da principal produtora estatal de cobre do país, a Codelco, e consiste em aplicar o cobre e ligas de cobre a equipamentos médicos de utilização freqüente, como porta-soros, lápis para introdução de dados em telas de computador, mesas de refeição para pacientes, alavancas reguladoras e braços de cama, além de poltronas para visitas. Tudo isso com o propósito de combater as infecções hospitalares.
O presidente executivo da Codelco, José Pablo Arellano, salienta que “a EPA — principal instituição ambiental dos EUA — reconheceu o cobre como primeiro metal bactericida do mundo, o que permite usos e possibilidades variadas para ele nos hospitais”. Já a presidente de Finanças, Promoção e Sustentabilidade da mineradora de cobre local, Isabel Marshall, disse recentemente que “no período de 2008 a 2012, a Codelco investirá cerca de 1,5 bilhão de dólares em diversos projetos de sustentabilidade baseados no efeito bactericida do cobre”.
Tudo isso só se tornou possível porque o Chile é um dos principais produtores do metal vermelho e, de acordo com um relatório recente emitido pelo banco central do país, as exportações de cobre totalizaram 25,059 bilhões de dólares em agosto deste ano, o que significou um crescimento de 8,9% nos últimos 12 meses.
“A mineração de cobre contribui, em média, com 20% do PIB e representa mais de 60% das exportações chilenas”, observa Vivian Araneda., diretora do ProChile em Los Angeles, nos EUA. O ProChile é uma entidade dependente do Ministério de Relações Exteriores do país, cujo objetivo é dar visibilidade à política comercial do Chile.
“Os lucros resultantes das exportações de minérios do cobre equivalem hoje a todas as transações realizadas pelo varejo chileno. Atualmente, o setor de mineração exporta, em média, mais toneladas de cobre do que a indústria do salmão e da uva juntas”, observa Juan Carlos Guajardo, diretor executivo do Centro de Estudos do Cobre e da Mineração no Chile (Cesco), organismo que contribui com o modelo e com o debate em torno das políticas públicas voltadas à atividade mineradora do país.
Redução das infecções hospitalares
No entender de Rubén Polanco, professor da Escola de Bioquímica da Universidade Andrés Bello, “o impacto e os benefícios do projeto bactericida do cobre para o setor de saúde têm grande potencial, conforme indica um artigo recente publicado pela Revista Chilena de Infectologia. De acordo com o artigo, há 70.000 infecções hospitalares no país todos os anos a um custo estimado de 70 milhões de dólares para o país”.
Guillermo Figueroa, chefe do laboratório de Microbiologia e Probióticos da Universidade do Chile, acrescenta que “um número significativo de pessoas que recorrem ao hospital acabam vítimas de uma patologia que não tem relação alguma com a que apresentavam no momento de sua internação”. De igual modo, o especialista garante que entre 6.000 e 7.000 pessoas morrem todos os anos no Chile em decorrência de infecções contraídas em hospitais.
Polanco ressalta que “se a introdução de instrumentos de cobre em hospitais reduz, de fato, a sobrevida de microorganismo patógenos, certamente isso poderá contribuir para a diminuição das infecções hospitalares, repercutindo positivamente nos custos relacionados a infecções desse tipo”.
O professor explica também que a iniciativa da Codelco pode ser o começo de uma nova indústria no Chile dedicada à produção de utensílios de cobre ou de ligas do metal vermelho para hospitais. “Essa indústria produziria peças tão simples e rotineiras quanto maçanetas de portas até material clínico mais especializado, como instrumental cirúrgico”, observa.
É o que pensa também Fernando Acevedo, professor da Escola de Bioquímica da Universidade Católica de Valparaíso. Acevedo ressalta que “a aplicação do cobre ou de ligas de cobre na área da saúde poderia ser imediata, uma vez que se trata de fato comprovado que o metal é realmente bactericida”.
Novos produtos à base de cobre
Polanco adianta que “o setor alimentício local também pode se converter em outra indústria favorecida, já que poderia utilizar o metal vermelho nas superfícies de produção e manipulação de alimentos, reduzindo assim os riscos de propagação de bactérias e garantindo à população um controle melhor da qualidade dos seus processos”.
Além disso, diz Fernando Acevedo, “a utilização do cobre poderia não só se estender ao processamento de alimentos em escala industrial, mas também ao seu uso doméstico”.
Contudo, Rubén Polanco vai ainda mais longe e diz que “a indústria têxtil tem um desafio interessante pela frente, uma vez que poderia incorporar o cobre à fabricação de tecidos e diversificar sua produção passando a produzir, em grande escala, roupa de cama para hospitais, fronhas de travesseiros e vestuário para o pessoal médico que trabalha nos edifícios hospitalares, além de cortinas”.
Rodolfo Mannheim, professor do departamento de Engenharia Metalúrgica da Universidade de Santiago do Chile (USACH), diz a esse respeito que “o estudo do cobre como agente bactericida produziu resultados satisfatórios mostrando que o metal age, de fato, como agente antimicrobiano em meias, toalhas e roupas íntimas”. Com o desenrolar de outras pesquisas, observa o professor, crescerá o raio de aplicação do cobre e de suas ligas no campo hospitalar, “estendendo-se também ao lar, sobretudo em banheiros e cozinhas”.
Outro segmento que poderá tirar proveito da função bactericida do cobre, prevê Polanco, são os filtros dos sistemas de ar condicionado, que poderiam ser revestidos com cobre. “Ficou comprovado que certas cepas de bactérias e fungos se desenvolvem rapidamente em ambientes úmidos e escuros, como dutos de ventilação dos equipamentos de ar condicionado. A circulação de ar através desses sistemas facilita a disseminação de microorganismos em forma de aerossóis.”
Diante disso, explica o professor, poderá haver sérias infecções, especialmente em pacientes cujo sistema imunológico esteja comprometido. “Diversas pesquisas mostram que os filtros à base de cobre têm um efeito bactericida extraordinário.”
Falta de estudos: um obstáculo
Para Rubén Polanco, é extremamente importante que a empresa chilena entenda a mudança “do uso tradicional do cobre para o seu novo uso” e aproveite as oportunidades que vêm surgindo. “Sem dúvida, o projeto da Codelco representa uma grande oportunidade para o desenvolvimento de novos mercados, criação de novas empresas e, sobretudo, para o desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica do país.”
Para o professor, o cenário atual oferece condições próprias para a concretização de uma nova indústria dedicada à elaboração de produtos não-tradicionais de cobre, já que “o governo está incentivando esse tipo de iniciativa inovadora e existe capital humano qualificado e em condições de levá-la adiante com sucesso”.
Contudo, Mannheim insiste que antes é necessário aperfeiçoar os conhecimentos biológicos que hoje existem sobre o metal vermelho, “uma vez que o mundo científico ainda tem muitas dúvidas sobre o funcionamento da propriedade bactericida do cobre. Enquanto não esclarecermos esse enigma, dificilmente poderemos continuar a inovar e a aplicar tecnologia de ponta nos produtos não-tradicionais à base de cobre”.
Polanco reconhece que uma barreira à fabricação de produtos à base de cobre seria justamente a falta de uma base adequada de estudos que ratifique o atributo bactericida dos novos produtos. “É muito importante que as pesquisas demonstrem a eficácia antimicrobiana do cobre em qualquer novo produto lançado no mercado com o propósito de garantir uma base científica demonstrável e avaliar sua utilização pelo consumidor final.”
Fernando Acevedo diz que “a autoridade sanitária deverá ser bastante rígida na hora de autorizar a fabricação de certos produtos feitos de cobre ou de ligas de cobre”.
Barreira econômica e psicológica
Juan Carlos Guajardo, diretor executivo da Cesco, descarta totalmente o fato de que o alto preço do cobre, registrado em vários pregões da Bolsa ao longo de 2008, possa se converter em obstáculo que impeça a indústria chilena de desenvolver novos produtos baseados no metal vermelho.
“O progresso observado em novos produtos comerciais, tomando por base as propriedades bactericidas do cobre, prosseguirá mesmo com o alto preço do metal, já que seus benefícios são muito significativos para o país em matéria sanitária”, observa o executivo. Atualmente, o preço do cobre na Bolsa de Metais de Londres é de 3,17 dólares a libra; em 3 de julho, o preço atingiu seu nível mais alto fechando o pregão a 4,07 dólares a libra.
Além disso, observa Guajardo, os benefícios sanitários do cobre — fruto de seu efeito bactericida — podem gerar grandes economias para o orçamento anual que o governo reserva à saúde. “Portanto, este aspecto favorecerá sua utilização.”
Pode ser que ocorra um efeito de substituição, como acontece com todo produto, bem ou serviço cujo valor experimenta uma alta considerável, explica o especialista. “No caso do cobre, o substituto mais próximo é o aço, que também se valorizou muito”, adverte.
Apesar disso, Guajardo prevê que “poderá haver barreiras sociológicas à introdução desses novos produtos no mercado por se tratar de inovações ou de produtos não-tradicionais. Contudo, devido ao seu grande potencial, creio que, com o tempo, eles acabarão tendo uma participação significativa de mercado”.
Publicado em: 01/10/2008
Benefícios da utilização do Cobre
O cobre tem uma expressiva importância no que concerne à melhoria da saúde pública. As suas propriedades anti-patogénicas previnem infecções em casa, no trabalho e nos hospitais.
A tubagem de cobre é amplamente utilizada nas canalizações, uma vez que auxilia a preservação da pureza da água potável. O cobre tem efeitos antimicrobacterianos podendo impedir que microrganismos, como bactérias, vírus, algas e parasitas infecciosos proliferem na água abastecida.
As superfícies de cobre e latão, como maçanetas das portas e tampos de mesa, também podem reduzir a difusão de doenças provocadas por microrganismos. A contaminação dos alimentos por microbactérias pode ser reduzida através da utilização de superfícies de cobre aquando da preparação dos alimentos. Investigações recentes constataram que a Escherichia coli O157, uma variante do E. coli bacterium, que é particularmente letal, morre após algumas horas em contacto com uma superfície de cobre, mesmo sob superfícies secas. No entanto, esta bactéria mortal pode viver durante aproximadamente um mês sob o aço inoxidável, material correntemente utilizado nas superfícies onde se preparam alimentos e nos instrumentos de destilação de plantas através do vapor.
Os hospitais e clínicas reduziram a contaminação acidental com micro-organismos através da utilização da pintura antibacteriana das paredes e da colocação de maçanetas e outros acessórios de cobre nas portas. O cobre é ainda utilizado no fabrico de antibióticos, com o intuito de os manter inalterados.
Porque é que utilizamos cobre num alambique?
O cobre é tradicionalmente utilizado no fabrico de alambiques, uma vez que:
• Absorve o enxofre, os seus compostos e a levedura, produzidos durante a fermentação e cuja presença no destilado da bebida ou do óleo essencial é indesejável, dado o mau cheiro destas substâncias. O cobre permite, ainda, manter o destilado doce.
• Reduz a contaminação bacteriana.
• Possui excelentes propriedades condutoras do calor, que auxiliam o aquecimento e o arrefecimento dos vapores.
• Previne a produção de etilocarbamato, uma substância tóxica formada a partir do cianeto (substância esta que se encontra no caroço das frutas).
• Melhora a qualidade do produto final. Se a qualidade do mosto não for microbiologicamente perfeita, o cobre melhorará o aroma do produto final.
Desde tempos remotos que o cobre tem sido utilizado na construção de alambiques. Com a evolução dos tempos e das tecnologias foram introduzidos novos materiais como o aço inoxidável. No entanto, a velha Europa nunca trocará os seus alambiques de cobre por alambiques de quaisquer outros materiais, devido à durabilidade e salubridade proporcionadas que influenciam os resultados finais.
Como o corpo humano obtém cobre?
O corpo não pode produzir cobre, de modo que deve obtê-lo dos alimentos ou suplementos dietéticos. O cobre está disponível em uma ampla variedade de alimentos frescos e ligeiramente processados. As pessoas devem ingerir alimentos com alto conteúdo de cobre como parte de uma dieta balançada para obter a quantidade necessária deste nutriente. Ou podem optar por suplementos como uma medida de segurança quando for receitado pelo médico. Neste caso, as pessoas não devem ultrapassar a ingestão diária recomendada de cobre e outras vitaminas e minerais.
O cobre na dieta alimentícia é absorvido pelo estômago e intestino delgado e depois é incorporado às proteínas que necessitam dele e que aparentemente possuem pouca capacidade para reter seu excesso no corpo. Em geral, a região gastrintestinal pode armazenar de 30 a 40% do cobre ingerido em uma típica dieta alimentícia ocidental, o resto é eliminado. Entretanto, a absorção é mais eficiente quando a ingestão na dieta é baixa. O excesso de outros minerais ou vitaminas, principalmente o zinco, pode afetar a assimilação do cobre, já que estes nutrientes competem diretamente nesta atividade de absorção. O fígado é fundamental para que haja a manutenção do equilíbrio do cobre e para assegurar que esteja disponível para ser incorporado às proteínas corporais. O excesso é expulso pela bílis.
Dose necessária de cobre para o bom funcionamento do corpo humano
O corpo exige uma ingestão regular de cobre na dieta para se manter saudável. Autoridades nacionais e internacionais definiram alguns níveis:
• A Organização Mundial da Saúde estima que o limite mínimo aceitável de ingestão oral diária para o cobre é de 0,020 mg/kg de peso corporal para os adultos e cerca de 0,050 mg/kg de peso corporal para lactantes. Para um adulto saudável normal (que pesa entre 50 e 70 kg), isto equivale de 1,0 a 1,4 mg/dia.
• A referência de ingestão para a população da União Européia para o cobre é de 1,1 mg/dia.
• A Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos emitiu sua primeira Quantidade Dietética Recomendada (RDA) para o cobre em 2001, indicando um consumo diário de 0,9 mg de cobre para adultos, 1,0 mg para as mulheres grávidas e 1,3 mg para as lactantes. O limite máximo estabelecido foi de 10 mg/dia.
• O Comitê Nórdico Permanente sobre Alimentos estabeleceu em 1996 a Quantidade Dietética Recomendada (RDA) de cobre em 2 mg diários para um adulto.
As pesquisas mostraram que a ingestão média diária de cobre em adultos europeus é de 1,0 a 2,26 mg para os homens de 0,9 a 1,1 para as mulheres. A maioria dos estudos registrou que as dietas alimentícias nos países ocidentais estão na faixa mínima ou abaixo dos requerimentos diários recomendados pela Organização Mundial da Saúde.
Proteção contra a oxidação
O cobre tem um papel antioxidante essencial por meio da luta do superóxido dismutase contra a oxidação, ajudando a neutralizar os radicais livres que poderiam causar danos celulares graves. A deficiência de cobre produz uma maior oxidação dos lipídios e as células oxidadas aumentam o risco de contrair câncer e doenças cardíacas. Felizmente, o cobre cumpre uma importante função na defesa do corpo contra a oxidação. Como parte das enzimas encontradas dentro e ao redor das células, o cobre ajuda o corpo a neutralizar os radicais livres para impedir a destruição celular.
O cérebro e o sistema nervoso central
O cobre parece ter múltiplos papéis na saúde do sistema nervoso central, particularmente no tecido cerebral. Precisa-se cobre para a formação e manutenção da mielina, a capa protetora que cobre os neurônios. As enzimas que dependem do cobre também são necessárias para a síntese de neurotransmissores, mensageiros químicos que permitem a comunicação entre as células nervosas.
A saúde cardiovascular
O cobre é importante para a integridade estrutural do coração e dos vasos sangüíneos. A reticulação do colágeno arterial e da elastina depende da enzima lisil oxidase. Entre as muitas mudanças anatômicas produzidas pela deficiência do cobre estão a distensão cardíaca, a degeneração de músculos lisos das artérias e aneurismas ventriculares e da artéria coronária (inflamação anormal de uma parte do corpo sangüíneo causado pela fraqueza da parede do vaso).
Muitos aspectos funcionais do coração e da circulação são afetados pela deficiência do cobre. Homens com uma dieta alimentícia com baixo conteúdo de cobre experimentam arritmias cardíacas – freqüências elétricas anormais.
O cobre também afeta o metabolismo normal do colesterol: homens adultos sadios com uma dieta com baixo conteúdo de cobre mostram maiores níveis de colesterol LDL (o tipo mau de colesterol) e menores níveis de colesterol HDL (o tipo bom de colesterol).
Uma baixa ingestão de cobre altera ainda o metabolismo e a regularidade da pressão e da coagulação sangüínea. Os fatores de coagulação V e VIII dependem do cobre para funcionar normalmente, e os estudos demonstram que a trombose auricular é mais freqüente em animais alimentados com dietas deficientes em cobre.
Mais ainda: pacientes que morreram por enfarte do miocárdio mostraram uma menor concentração de cobre no tecido cardíaco que aqueles que morreram por outras causas. Entretanto, não se sabe se a deficiência de cobre foi a causa do enfarte ou se este foi o resultado de algum outro problema cardíaco.
Transporte de ferro e anemia
O cobre também promove a formação de glóbulos vermelhos normais. Ajuda a converter o ferro a sua forma férrica – o tipo mais útil de ferro – e também ajuda a transportar ferro para os tecidos. A deficiência de cobre pode causar anemia e sobrecarga de ferro nos tecidos. De fato, a anemia é uma das manifestações clínicas mais comuns de deficiência de cobre.
Saúde óssea
O cobre também tem um papel importante na saúde do esqueleto e, por meio da ação da lisil oxidase, é essencial para a formação de tecido conectivo flexível e resistente, unindo uma parte do corpo a outra, mantendo os órgãos em seu lugares, fortalecendo o coração e os vasos sangüíneos e reforçando a resistência dos ossos. As fraturas ósseas, as anormalidades do esqueleto e a osteoporose se associam com a deficiência de cobre em lactantes de baixo peso de nascimento e crianças.
Altos níveis de cobre no sangue foram associados a uma maior densidade de mineral ósseo na coluna vertebral e menores dosagens de cobre foram observadas em pessoas com fraturas ósseas.
Função imunológica
O sistema imunológico necessita cobre para realizar diferentes funções. Sua deficiência tem um efeito profundo em certas populações de leucócitos (neutrófilos e macrófagos) e a neutropenia (uma redução da recontagem de neutrófilos) poderia ser um sinal clínico de deficiência de cobre em humanos.
Estudou-se a função imunológica em lactantes com deficiência de cobre antes e depois da suplementação. A atividade fagocitária de certos leucócitos – sua habilidade de rodear material estranho – aumentou depois da suplementação com cobre. Outras investigações em homens jovens sadios com dietas de 0,66 mg de cobre ao dia mostraram uma diminuição da proliferação de outras células imunológicas (células mononucleares de sangue periférico) durante este tempo. A deficiência do cobre também foi associada a uma maior incidência de infecções respiratórias severas em lactantes.
Principais fontes naturais de minerais
Enxofre: Carnes magras, ervilhas secas, ovos, cebolas e repolho.
Cobre: Ervilhas secas, feijão, trigo integral, ameixas passas, fígado de vitela, camarões-rosa e a maior parte dos frutos do mar.
Ferro: Fígado de porco, rins de vitela, farinha de milho, amêijoas cruas, damascos secos, carnes vermelhas, gema de ovo, ostras, frutos secos, ervilhas, aspargos, melaço e aveia
Selênio: Germe e farelo de cereais de trigo, cebolas, tomates.
Iodo: Algas, vegetais cultivados em solos ricos em iodo, cebolas, todos os frutos do mar.
Zinco: Carnes, germe de trigo, queijos, ovos.
Veja mais em: http://www.procobre.org/pr/sobre_o_cobre/pu_saude.html